Dependência

Os braços do Pai abertos permanecem, ainda quentes, amáveis, esperançosos. Contemplando de longe e as imagens desaparecem dos filhos pródigos, vaidosos, orgulhosos. Ai de mim voar sozinho, largar as mãos do Pai, seguir o meu caminho, ser o filho que se vai. Não me prendes pra que eu fique. Não impedes que eu vá. Me disseste que sou livre, posso com meus pés andar. Mas renego minha vontade. Crucifico os sonhos meus. Abro mão da liberdade pra viver nos braços teus. Vinícius Soares Extraído da revista Desafio Missionário – 4T2009

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