O túmulo estava vazio

O sol estava nascendo — era um novo dia que surgia.
O azul do céu estava mais brilhante,
as plantas molhadas de orvalho,
os passarinhos cantando, tudo era festa!
Elas foram, então, ao sepulcro,
sem notar, talvez, a beleza do dia que começava.
Choravam. Sentiam saudade.
Estavam como que perdidas, sem forças, sem esperança,
pois Ele se fora.
Dependurado no madeiro, como um malfeitor qualquer, 
Ele morrera. Tudo acabara. 
Agora só restava prestar-lhe homenagem póstuma 
levando-Lhe as especiarias. 
Mas a pedra fora revolvida e o túmulo estava vazio. 
Vazio?! “Onde está o meu Senhor? 
Para onde levaram o Seu corpo?
O que faremos agora? Fracas, deprimidas, atônitas,
elas não sabiam o que fazer.
Surgiu, então, o anjo, e lhes falou: “Não tenhais medo!
Sei que buscais a Jesus, mas Ele não está aqui
porque já ressuscitou.”
ELE NÃO ESTÁ AQUI.
Sim! Ele não estava ali porque era vencedor.
Ele não estava ali porque a promessa fora cumprida.
Ele não estava ali. Aleluia!
O choro transformou-se em riso.
A angústia deixou de existir para dar lugar à paz.
A escuridão do temor foi substituída pela certeza da vitória.
“Ide, pois, imediatamente, e dizei. Não temais!”
Foi esta a ordem que Jesus lhes deu,
saindo-lhes ao encontro naquela manhã grandiosa.
IDE. IMEDIATAMENTE. DIZEI.
Estas palavras também são para nós nos dias de hoje.
Ele vive! Ele ama! Ele salva!
Cantemos aleluia e corramos a anunciar:
O TÚMULO ESTÁ VAZIO pois Ele ressuscitou!

Célia Reis
Extraído do livro Mulher, Páscoa, 15 anos e Ação de Graças – UFMBB

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