“Estava anoitecendo, e por isso os doze apóstolos foram e disseram a Jesus: Mande esta gente embora. Eles podem ir aos povoados e sítios que ficam por perto daqui e lá encontrarão o que comer e onde ficar, pois este lugar é deserto. Mas Jesus respondeu: Deem vocês mesmos comida a eles.” Lucas 9.12, 13a
Diante da complexidade dos problemas sociais, adolescentes, jovens e adultos têm sido desafiados a não apenas falar, mas a viver o amor ágape, isto é, o amor de Deus, dando ajuda espiritual e material aos necessitados. O próprio Senhor Jesus, depois de falar à multidão, preocupou-se com o bem estar dos seus ouvintes, pedindo aos discípulos que lhes dessem algo para comer.
Se dependesse dos discípulos, o povo teria sido despedido com fome, pois imaginavam que um pouquinho de pão e peixe não resolveria o problema.
A atitude dos discípulos não agradou a Jesus. Despedir toda aquela gente com fome seria o caos. Jesus sabia que as crianças seriam as que mais iriam sofrer. Portanto, após ordenar que todos se assentassem, Jesus deu graças a Deus pelo lanche doado por um menino e, em seguida, entregou-o aos discípulos, ordenando-lhes que distribuíssem pela multidão faminta.
Precisamos mais desse amor de Jesus em nossos corações. Falamos muito em ajudar, mas esbarramos na primeira dificuldade: “Só temos cinco pães e dois peixes” (v.13). Para os discípulos, a escassez de recursos representava um empecilho. Para Jesus, o aproveitamento dos escassos recursos era a solução. Para os discípulos, seria muito pouco para tantos. Para Jesus, nunca tantos comeriam com tão pouco.
No dia do juízo final, o Senhor vai dizer a muitos que se consideram cristãos: Eu tive fome, e você formou uma comissão para discutir a gravidade da minha fome. Eu me senti solitário, e você foi embora, dizendo que iria orar por mim...
Pastor Ebenezer Carlos
Igreja Batista Brasileira em Bedford, Dallas, Texas – EUA.
Extraído da Revista Aventura Missionária, UFMBB - 4T13.
