Obras diurnas

 

No ano 387 da nossa era, um jovem intelectual brilhante afundava cada vez mais no pântano da imoralidade. Porém, sua mãe, crente piedosa, orava incessantemente pela conversão dele. Foram quase 15 anos de intercessão até que Deus atendeu as orações da mãe aflita.

Um dia contando já 33 anos, professor de retórica, constrangido pelo Espírito Santo, o jovem se angustiava por seus pecados. Doía-lhe na alma a consciência de sua perdição. Ele estava em prantos quando ouviu da sua casa vizinha uma voz de criança dizendo “Toma e lê”. Obediente, pegou o primeiro livro que encontrou, abriu e leu. Ao deparar esta porção da palavra de Deus (Rm 13), seu coração foi imediatamente alvejado pela mensagem do Evangelho. Chegava ao fim sua conduta imoral e ímpia.

Agostinho se fez nova criatura em Cristo, pôs “fim aos seus pecados” (Dn 4.27), e foi batizado em Milão, na Páscoa daquele ano. A partir daí, dedicou todas as forças da sua mente à pregação e ao ensino da palavra de Deus, sendo considerado por muitos o maior nome da Igreja Cristã, depois do Apóstolo Paulo. A noite da devassidão ficava para trás. Raiava o dia da salvação. Quando aceitamos a Cristo, deixamos para trás as práticas do pecado. Encerra-se o Ciclo da noite da alma. Interrompem-se as obras trevas. As “armas da luz” passam a fazer parte da nossa nova vida.

Extraído do livro de devocional diário Manancial – nº 1.

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